24 de junho de 2006

O agradecimento da cegonha - TSURU-NO-ONGAESHI

Era uma vez um velhote e uma velhota que moravam numa vila.
Um dia, quando o velhote estava a passear, viu uma cegonha que estava com dores. Ela tinha caido numa armadilha. O velhote teve pena, e libertou-a. Ela ficou alegre, e voou pelo céu.

Em casa, disse à velhota que tinha salvo a cegonha. Ela elogiou-o e nessa altura, alguém bateu à porta, o velhote abriu-a e viu uma rapariga linda. Estava a nevar muito lá fora. Ela disse que se tinha perdido e perguntou se podia ficar lá em casa dos velhotes. Eles tiveram pena e aceitaram-na.

Mas, como no dia seguinte ainda estava a nevar, a rapariga ficou mais tempo, e ela trabalhou muito para os velhotes. Lavou roupa, limpou a casa e fez-lhes massagens. Passados 3 dias, a rapariga disse que queria ser filha deles. Eles ficaram muito alegres e aceitaram-na.

Ela trabalhava cada dia mais e mais e eles adoravam-na.
Um dia ela pediu ao velhote para ir à cidade e comprar uma agulha e uma linha. Ele comprou-as e entregou-lhas.

- Agora eu vou fazer uma coisa no quarto. Enquanto estiver lá, não
entrem e não olhem lá para dentro, de maneira nenhuma.
- disse a rapariga.

Durante 3 dias, os velhotes não entraram no quarto. Então, a rapariga apareceu, mas parecia muito cansada. Tinha um pano bonito na mão e pediu ao velhote para o vender. Ele foi à cidade, vendeu-o e ganhou muito dinheiro. Ficou muito alegre, comprou uma linha linda, uns presentes para a rapariga e para a velhota, e voltou para casa.

A rapariga fez um pano mais uma vez. Era ainda mais bonito que o anterior.

- Nunca vi uma coisa tão bonita! - disse o velhote.

Como ele o vendeu ao SHOUGUN, ganhou muito dinheiro e comprou muitos presentes para a família e linha linda para a rapariga.

Um dia, quando a rapariga estava no quarto, a velhota quis olhar para dentro. O velhote pediu-lhe para não olhar porque tinham prometido, mas ela abriu um pouco a porta e espreitou.

Lá dentro, estava uma cegonha. Estava a tirar as penas e estava a fazer um pano lindo. Como tinha tirado as penas, estava quase nua. A velhota ficou surpreendida e fechou a porta. Imediatamente, a rapariga apareceu do quarto.
Ela tinha um pano lindo e comprido.

- Que pena! Queria estar convosco para sempre, mas como já sabem o que
eu sou, não posso ficar aqui. Eu sou a cegonha que salvou naquele dia.
Muito obrigada por tudo. Tenho de sair agora. - disse ela.

Os velhotes choraram e quiseram fazê-la desistir de sair, mas ela transformou-se em cegonha e voou para o céu.

Depois, graças ao pano que a cegonha tinha deixado, os velhotes viveram felizes.

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