"O aborrecimento, esse triste tirano de todas as almas que pensam, contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura " George Buffon
31 de maio de 2006
Instante
Tu nunca me mataste os sonhos
Porque nunca me prometeste nada
Tu não me fizeste sonhar
Porque não precisavas
Tu provaste-me que a vida é o instante
De que guardas o segredo na palma da mão
Tu foste o agora que não se antecipa nem morre.
Agradecimentos à Sónia Branco
Porque nunca me prometeste nada
Tu não me fizeste sonhar
Porque não precisavas
Tu provaste-me que a vida é o instante
De que guardas o segredo na palma da mão
Tu foste o agora que não se antecipa nem morre.
Agradecimentos à Sónia Branco
Decisões
"A nossa vida, como repertório de possibilidades, é magnífica, exuberante, superior a todas as históricamente conhecidas. Mas assim como o seu formato é maior, transbordou todos os caminhos, princípios, normas e ideais legados pela tradição. É mais vida que todas as vidas, e por isso mesmo mais problemática. Não pode orientar-se no pretérito. Tem de inventar o seu próprio destino.
Mas agora é preciso completar o diagnóstico. A vida, que é, antes de tudo, o que podemos ser, vida possível, é também, e por isso mesmo, decidir entre as possibilidades o que em efeito vamos ser. Circunstâncias e decisão são os dois elementos radicais de que se compõe a vida. A circunstância – as possibilidades – é o que da nossa vida nos é dado e imposto. Isso constitui o que chamamos o mundo. A vida não elege o seu mundo, mas viver é encontrar-se, imediatamente, em um mundo determinado e insubstituível: neste de agora. O nosso mundo é a dimensão de fatalidade que integra a nossa vida.
Mas esta fatalidade vital não se parece à mecânica. Não somos arremessados para a existência como a bala de um fuzil, cuja trajectória está absolutamente pré-determinada. A fatalidade em que caímos ao cair neste mundo – o mundo é sempre este, este de agora – consiste em todo o contrário. Em vez de impor-nos uma trajetória, impõe-nos várias e, consequentemente, força-nos... a eleger. Surpreendente condição a da nossa vida! Viver é sentir-se fatalmente forçado a exercitar a liberdade, a decidir o que vamos ser neste mundo. Nem mum só instante se deixa descansar a nossa actividade de decisão. Inclusivé quando desesperados nos abandonamos ao que queira vir, decidimos não decidir.
É, pois, falso dizer que na vida «decidem as circunstâncias». Pelo contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter."
Ortega y Gasset, in 'A Rebelião das Massas'
Mas agora é preciso completar o diagnóstico. A vida, que é, antes de tudo, o que podemos ser, vida possível, é também, e por isso mesmo, decidir entre as possibilidades o que em efeito vamos ser. Circunstâncias e decisão são os dois elementos radicais de que se compõe a vida. A circunstância – as possibilidades – é o que da nossa vida nos é dado e imposto. Isso constitui o que chamamos o mundo. A vida não elege o seu mundo, mas viver é encontrar-se, imediatamente, em um mundo determinado e insubstituível: neste de agora. O nosso mundo é a dimensão de fatalidade que integra a nossa vida.
Mas esta fatalidade vital não se parece à mecânica. Não somos arremessados para a existência como a bala de um fuzil, cuja trajectória está absolutamente pré-determinada. A fatalidade em que caímos ao cair neste mundo – o mundo é sempre este, este de agora – consiste em todo o contrário. Em vez de impor-nos uma trajetória, impõe-nos várias e, consequentemente, força-nos... a eleger. Surpreendente condição a da nossa vida! Viver é sentir-se fatalmente forçado a exercitar a liberdade, a decidir o que vamos ser neste mundo. Nem mum só instante se deixa descansar a nossa actividade de decisão. Inclusivé quando desesperados nos abandonamos ao que queira vir, decidimos não decidir.
É, pois, falso dizer que na vida «decidem as circunstâncias». Pelo contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter."
Ortega y Gasset, in 'A Rebelião das Massas'
30 de maio de 2006
Às vezes ...
Penso se vale a pena ser tão verdadeira com alguém... Tanta sinceridade valeu-me pontapés no cú e mais umas quantas coisas não muito bonitas de dizer! Realmente acho que tens razão... quanto menos eu falar melhor é... Mistério!
29 de maio de 2006
Óh Bronca!
A mesmo coisa que eu penso acerca de ti é a mesma coisa que o meu irmão pensa... Falsa!Escusas de meter mais veneno porque aqui já não nos afecta!
28 de maio de 2006
27 de maio de 2006
Não sei...
... Como ainda há gente que consegue andar de cabeça erguida na rua! Depois daquilo que fazem... É preciso ser muito hipocrita e cinico(a) para conseguires manter-te no pedestal!
26 de maio de 2006
Tempo!
Nada mais como o último dia de trabalho antes de umas pequenitas férias para ir ver como vai estar o tempo por estes lados... Ora bem:
Hoje Máx:30 Min: 19
Sábado Máx:31 Min: 19
Domingo Máx:31 Min: 18
E lá vou eu inaugurar a minha época balnear!
Hoje Máx:30 Min: 19
Sábado Máx:31 Min: 19
Domingo Máx:31 Min: 18
E lá vou eu inaugurar a minha época balnear!
25 de maio de 2006
...
You take a while to fall in love with someone. Trust takes time.
You give and take equally in relationships.
You need your space and privacy. You don't like to be smothered.
You give and take equally in relationships.
You need your space and privacy. You don't like to be smothered.
You love your partner unconditionally and don't try to make them change.
You stay in love for a long time, even if you aren't loved back. When you fall, you fall hard.
You stay in love for a long time, even if you aren't loved back. When you fall, you fall hard.
24 de maio de 2006
23 de maio de 2006
Os chamados "Vendidos"
... Têm um grave problema com o dizer as verdades! E o mais ridiculo... Não admitem que mentem! E para impressionar outros assumem personalidades que não têm nada a ver com eles! São incapazes de pensar por eles próprios... São fracos de espirito! Tendem sempre para o mesmo até cairem bem fundo, que é o que merecem... muito francamente!
Likes!
De sentir constantemente as minhas costas serem traspassadas por facas! Diziam para eu acreditar? Só faço mesmo aquilo que me dá na gana, é melhor eu continuar assim mesmo! Doa a quem doer... Temos pena! "Mas eu Likes"! Gente indefinida... Realmente não te falta mesmo nada!
One
Is it getting better
Or do you feel the same
Will it make it easier on you
Now you got someone to blame
You say
One love
One life
When it's one need
In the night
It's one love
We get to share it
It leaves you baby
If you don't care for it
Did I disappoint you?
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's too late
Tonight
To drag tha past out
Into the light
We're one
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
Have you come here for forgiveness
Have you come tor raise the dead
Havew you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
We hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
One.
Or do you feel the same
Will it make it easier on you
Now you got someone to blame
You say
One love
One life
When it's one need
In the night
It's one love
We get to share it
It leaves you baby
If you don't care for it
Did I disappoint you?
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's too late
Tonight
To drag tha past out
Into the light
We're one
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
Have you come here for forgiveness
Have you come tor raise the dead
Havew you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
We hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
One.
22 de maio de 2006
Porque será...
... que as chamadas e as sms anónimas não apareceram nesta semana???
Uns morrem e outros vivem, essa é a verdade! boa né? where are you? :-)
Uns morrem e outros vivem, essa é a verdade! boa né? where are you? :-)
21 de maio de 2006
O Bom Humor!
O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior.
Alfred Montapert
Alfred Montapert
Novidades!
Uma grande amiga minha que está em Inglaterra vai voltar no final do mês de Junho... e de vez!!
Fico contente por ela ter definido a vida dela! E desejo-lhe as melhores felicidades para esta nova etapa da vida! Beijo muito Grande... Cá te espero! ( eh eh eh...)
Fico contente por ela ter definido a vida dela! E desejo-lhe as melhores felicidades para esta nova etapa da vida! Beijo muito Grande... Cá te espero! ( eh eh eh...)
Mais coisas...
Admira-me as pessoas que não têm colhões ou mamas para me vir perguntar o que quer que seja e depois comentam tudo aquilo que sabem e não sabem e inventam também!! e depois têm a lata de falar naqueles que têm as mesmas atitudes que elas! Lindo!
20 de maio de 2006
Não preciso
de me mexer muito para saber todas os podres... mentiras e todas as verdades! Vem tudo ter comigo...
...
Vejo-me a cada dia
em deserto de pranto e alegria,
sem saber se a dor que sinto
teria na verdade eterno alívio.
Sim! Esta verdade que procuro
é das tantas a mais singela,
daquela que se faz em luz no escuro
e em flor com a chegada da primavera.
Ah, verdade ! Que no meu leito infantil
me foi estuprada e roubada...
trazendo à minha face vento sombrio
as mentiras de uma sociedade.
Bruno Lessa
em deserto de pranto e alegria,
sem saber se a dor que sinto
teria na verdade eterno alívio.
Sim! Esta verdade que procuro
é das tantas a mais singela,
daquela que se faz em luz no escuro
e em flor com a chegada da primavera.
Ah, verdade ! Que no meu leito infantil
me foi estuprada e roubada...
trazendo à minha face vento sombrio
as mentiras de uma sociedade.
Bruno Lessa
19 de maio de 2006
18 de maio de 2006
Desabafos de um Homem moderno (enviado pela Célia)
Meus amigos e amigas, pensei um bocado na vida e é triste... simplesmente triste...
Um gajo dantes chegava a casa do trabalho e a mulher vinha cumprimentar, seguida do cão, aos pulos, contente e satisfeito por o dono estar de volta. Dava-se um xoxo, perguntava-se como correra o dia... essas merdas!
Depois um gajo abancava no sofá da sala, ligava a televisão no programa desportivo ou nas notícias enquanto a sua esposa na cozinha preparava o jantar.
Acabado que era, ela chamava o gajo para a mesa, baixinho para não interferir com a informação. Um tipo jantava, um belo dum entrecosto grelhado e de vez em quando passava a mão pela febra, descobrindo as meias de ligas e a lingerie rendada que ela pusera para o agradar.
Cafézinho servido e um balão de conhaque acamavam a refeição, enquanto na TV passava um filme de suspense.
Entretanto a mulher dedicada ia trocar de roupa para levantar a mesa e passava de avental por cima do body decotado e correspondente cinto de ligas, desfilando enquanto fazia as lides domésticas.
Um gajo entretanto mandava-a para a cama, aquecer o leito, enquanto ia à casa de banho dar um retoque na higiene.
Na cama, a esposa fazia uma massagem ao seu marido trabalhador e depois, se ele assim o entendesse, faziam amor, após o que ele dormia um sono descansado, apenas para acordar no dia seguinte com um beijo de bons-dias acompanhado do pequeno-almoço.
Hoje? Hoje não há nada disto...
Hoje em dia um tipo chega a casa e a gaja não está porque teve uma p-ta duma reunião até mais tarde... F-da-se, mas pra que é que ela trabalha???
Depois um gajo não pode ter cão porque a p0rra da associação de condóminos acha que o bicho mija nas escadas. F-da-se, quem é que traz os chinelos??? ELES??? C-ralho pá...
Como não há gaja, um tipo vai ali à Frangolândia da esquina buscar uma p0rra duma m€rda cheia de nitrofuranos para debicar. Chega a casa vai prá sala, senta-se e pimba, eis que entra a gaja, cheia de pressa, saca uma coxa da ave, o pacote de batatas fritas que um gajo teve meia hora pra escolher e abanca alegremente no sofá mais confortável com o comando da TV na mão.
Faz perguntas de retórica do tipo "Tão? Tásse? Correu bem?" e pior, responde logo a seguir: "Fixe pá. Baril. Cool. Agora péra aí!"
"Péra aí!"... sabem pa quê??? Para desatar a fazer um zapping pelos canais da TVCabo em busca de telenovelas mexicanas e programas da tanga.
F0da-se, não há pachorra...
Fica um tipo sem a coxa do frango, sem batatas, sem Tv...
Bem, um gajo vai à casa de banho naquela de cuidar da higiene e c-ralho pá.. Aquela m€rda tá cheia de frasquinhos côr de rosa com uns nomes ilegíveis... mas pa que é que a gaja quer tanto frasco c-ralho?????
IRRA!!!!
É melhor ir pá cama... Um gajo deita-se, cansado e farto daquela m€rda, quer dormir, e ASSIM QUE ADORMECE, eis que chega a filha da p-ta, atirada pa cima da cama assim à bruta já toda nua, sem um pingo de lingerie provocante, destapa um gajo, mete-lhe a c0na na boca, grita "Lambe!", f0de um gajo todo violentamente e no fim vem-se umas 15 vezes sem sequer um tipo atingir o orgasmo... No fim, ainda tem a p-ta da lata de pedir ao gajo pa lhe chegar um cigarrinho e uma garrafinha de água que, claro, estão espalhados pela casa...
Um gajo até é um querido e quê, vai buscar essas m€rdas e quando chega já a gaja dorme, ressonando que nem um cavalo, só para acordar no dia seguinte, dar uma cotovelada no lombo dum gajo dizendo: "Oi amor... vai lá buscar pão pá gente tomar pekeno almoço..."
F-da-se, já não há carinho...
Onde está o amor que unia nossos pais?
Onde está, o respeito, a cena familiar?
Onde estão os preliminares, c-ralho???????????
Um gajo dantes chegava a casa do trabalho e a mulher vinha cumprimentar, seguida do cão, aos pulos, contente e satisfeito por o dono estar de volta. Dava-se um xoxo, perguntava-se como correra o dia... essas merdas!
Depois um gajo abancava no sofá da sala, ligava a televisão no programa desportivo ou nas notícias enquanto a sua esposa na cozinha preparava o jantar.
Acabado que era, ela chamava o gajo para a mesa, baixinho para não interferir com a informação. Um tipo jantava, um belo dum entrecosto grelhado e de vez em quando passava a mão pela febra, descobrindo as meias de ligas e a lingerie rendada que ela pusera para o agradar.
Cafézinho servido e um balão de conhaque acamavam a refeição, enquanto na TV passava um filme de suspense.
Entretanto a mulher dedicada ia trocar de roupa para levantar a mesa e passava de avental por cima do body decotado e correspondente cinto de ligas, desfilando enquanto fazia as lides domésticas.
Um gajo entretanto mandava-a para a cama, aquecer o leito, enquanto ia à casa de banho dar um retoque na higiene.
Na cama, a esposa fazia uma massagem ao seu marido trabalhador e depois, se ele assim o entendesse, faziam amor, após o que ele dormia um sono descansado, apenas para acordar no dia seguinte com um beijo de bons-dias acompanhado do pequeno-almoço.
Hoje? Hoje não há nada disto...
Hoje em dia um tipo chega a casa e a gaja não está porque teve uma p-ta duma reunião até mais tarde... F-da-se, mas pra que é que ela trabalha???
Depois um gajo não pode ter cão porque a p0rra da associação de condóminos acha que o bicho mija nas escadas. F-da-se, quem é que traz os chinelos??? ELES??? C-ralho pá...
Como não há gaja, um tipo vai ali à Frangolândia da esquina buscar uma p0rra duma m€rda cheia de nitrofuranos para debicar. Chega a casa vai prá sala, senta-se e pimba, eis que entra a gaja, cheia de pressa, saca uma coxa da ave, o pacote de batatas fritas que um gajo teve meia hora pra escolher e abanca alegremente no sofá mais confortável com o comando da TV na mão.
Faz perguntas de retórica do tipo "Tão? Tásse? Correu bem?" e pior, responde logo a seguir: "Fixe pá. Baril. Cool. Agora péra aí!"
"Péra aí!"... sabem pa quê??? Para desatar a fazer um zapping pelos canais da TVCabo em busca de telenovelas mexicanas e programas da tanga.
F0da-se, não há pachorra...
Fica um tipo sem a coxa do frango, sem batatas, sem Tv...
Bem, um gajo vai à casa de banho naquela de cuidar da higiene e c-ralho pá.. Aquela m€rda tá cheia de frasquinhos côr de rosa com uns nomes ilegíveis... mas pa que é que a gaja quer tanto frasco c-ralho?????
IRRA!!!!
É melhor ir pá cama... Um gajo deita-se, cansado e farto daquela m€rda, quer dormir, e ASSIM QUE ADORMECE, eis que chega a filha da p-ta, atirada pa cima da cama assim à bruta já toda nua, sem um pingo de lingerie provocante, destapa um gajo, mete-lhe a c0na na boca, grita "Lambe!", f0de um gajo todo violentamente e no fim vem-se umas 15 vezes sem sequer um tipo atingir o orgasmo... No fim, ainda tem a p-ta da lata de pedir ao gajo pa lhe chegar um cigarrinho e uma garrafinha de água que, claro, estão espalhados pela casa...
Um gajo até é um querido e quê, vai buscar essas m€rdas e quando chega já a gaja dorme, ressonando que nem um cavalo, só para acordar no dia seguinte, dar uma cotovelada no lombo dum gajo dizendo: "Oi amor... vai lá buscar pão pá gente tomar pekeno almoço..."
F-da-se, já não há carinho...
Onde está o amor que unia nossos pais?
Onde está, o respeito, a cena familiar?
Onde estão os preliminares, c-ralho???????????
Esta coisa dos signos!!!
Disseram-me que sou inquieta, versátil, inconstante e conceptual...
Têm algo de verdadeiro, aborreço-me facilmente gosto de mudar e fazer coisas diferentes... há quem não goste disso em mim, temos pena, ponham na borda do prato!
Têm algo de verdadeiro, aborreço-me facilmente gosto de mudar e fazer coisas diferentes... há quem não goste disso em mim, temos pena, ponham na borda do prato!
Infernal Visions
Conscious mind is closed off to reality
Mutilation of my soul comes in gradually
Nightmares of flame come into sight
To hell my mind takes its subconscious plight
Death in dreams, hellish thoughts
Infernal visions battles been fought
Trapped in mind waiting for daybreak
Already dead I can't awake
Maggots feed upon the brains of the demised
Death is real I've slowly died
To the ruler of the abyss I've been beckoned
From the world of reality I've been summoned
"Torment in fire" Sacrifice
Mutilation of my soul comes in gradually
Nightmares of flame come into sight
To hell my mind takes its subconscious plight
Death in dreams, hellish thoughts
Infernal visions battles been fought
Trapped in mind waiting for daybreak
Already dead I can't awake
Maggots feed upon the brains of the demised
Death is real I've slowly died
To the ruler of the abyss I've been beckoned
From the world of reality I've been summoned
"Torment in fire" Sacrifice
17 de maio de 2006
Paraíso
Personalidade
Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento,...: a frivolidade, numa palavra.Essa frivolidade, que - não o esqueças - torna os teus planos de cada dia tão vazios ("tão cheios de vazio"), que se não reages a tempo - não amanhã; agora! - fará da tua vida um boneco morto e inútil.
Não digas: "Eu sou assim..., são coisas do meu carácter". São coisas da tua falta de carácter. Sê homem - "esto vir".
(Josemaría Escrivá)
Os homens estão sempre dispostos a coscuvilhar e a investigar sobre as vidas alheias, mas têm preguiça de se conhecerem a si mesmos e de corrigirem as suas próprias vidas.
(Santo Agostinho)
Nenhum homem sabe como é mau até que tenta esforçar-se por ser bom. Só poderás conhecer a força de um vento procurando caminhar contra ele, não te deixando levar.
(C. S. Lewis)
Não digas: "Eu sou assim..., são coisas do meu carácter". São coisas da tua falta de carácter. Sê homem - "esto vir".
(Josemaría Escrivá)
Os homens estão sempre dispostos a coscuvilhar e a investigar sobre as vidas alheias, mas têm preguiça de se conhecerem a si mesmos e de corrigirem as suas próprias vidas.
(Santo Agostinho)
Nenhum homem sabe como é mau até que tenta esforçar-se por ser bom. Só poderás conhecer a força de um vento procurando caminhar contra ele, não te deixando levar.
(C. S. Lewis)
16 de maio de 2006
Mais um dia
na correria do costume... Parece que o tempo não dá para nada... Um calor quase que insuportável... etc... Um furo e espero que não me aconteça mais nada de estranho!
Parabéns Ricardo muitas felicidades
Parabéns Ricardo muitas felicidades
15 de maio de 2006
A Mentira
"Mente-se por tudo e por nada. Mente-se para não incomodar nem afligir, para não se ser demasiado agressivo ou brutal, para não se dar má impressão, para não humilhar o outro; mente-se até para se ser simpático e corresponder ao que o outro ou a situação propiciam. "
Isabel Leal in Noticias Magazine
"Há sempre um exército de crentes disponíveis para legitimar as grandes mentiras da história."
Miguel de Sousa Tavares in Publico
Isabel Leal in Noticias Magazine
"Há sempre um exército de crentes disponíveis para legitimar as grandes mentiras da história."
Miguel de Sousa Tavares in Publico
Mudanças na Segurança do País... Muito à frente
"Um estudo considera que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras é a polícia fronteiriça “mais dispendiosa da Europa e que deverá ser extinta”. As suas atribuições deverão passar para a Brigada Fiscal e para a PJ. "
Muito estranho porque lidar com pessoas não é o mesmo que lidar com mercadorias, como a Brigada Fiscal tem feito! Até porque Não acho, pessoalmente e pelo conhecimento que tenho, que a Brigada Fiscal tenha capacidade e pessoas capacitadas para as funções de Inspecção e fiscalização no Sef... Sendo CIF carreira de investigação e fiscalizaçao do SEF é a unica força/ Serviço de Segurança do pais que da lucro sendo o proprio SEF um serviço com lucros se retirarmos as despesas suportados por expulsoes judiciais que os tribunais nao pagam e que o SEF paga...
Aguardo mesmo o desenrolar desta situação, pois um dos grandes problemas desta "instituição" é a falta extrema de pessoal que faz com que este serviço tenha algumas dificuldades em resolver todo o tipo de problemas a nivel da imigração ilegal no nosso País!
Ainda há mais...
O estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna sugere a extinção do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Corpo de Intervenção (CI) da PSP. O GOE é uma unidade de reserva da PSP especializada para intervir em situações de violência declarada e terrorismo. Cabe ao CI acções de manutenção e reposição de ordem pública, combate a situações de violência concertada e colaborar em acções de patrulhamento e com as outras forças policiais. A serem extintos, as atribuições do GOE e do CI passam a ser tarefa da GNR. Para tal, será criada uma Unidade que irá incluir o actual Corpo de Operações Especiais da GNR, o Regimento de Infantaria, a Companhia Cinotécnica da Guarda e o recém-criado Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro, para os fogos florestais.
O pessoal que andou a estudar para subir de cargo nestas instituições, vai ver todo o seu esforço a ir por água abaixo!
De salientar que o Goe foi considerado a nivel Europeu uma das forças especiais mais organizadas e com mais "efeito positivo"!
Se as coisas estão até a correr bem... Mudar para ...?
E este lindo estudo vai custar aos cofres do Estado qualquer coisa como 72.500€...
Muito estranho porque lidar com pessoas não é o mesmo que lidar com mercadorias, como a Brigada Fiscal tem feito! Até porque Não acho, pessoalmente e pelo conhecimento que tenho, que a Brigada Fiscal tenha capacidade e pessoas capacitadas para as funções de Inspecção e fiscalização no Sef... Sendo CIF carreira de investigação e fiscalizaçao do SEF é a unica força/ Serviço de Segurança do pais que da lucro sendo o proprio SEF um serviço com lucros se retirarmos as despesas suportados por expulsoes judiciais que os tribunais nao pagam e que o SEF paga...
Aguardo mesmo o desenrolar desta situação, pois um dos grandes problemas desta "instituição" é a falta extrema de pessoal que faz com que este serviço tenha algumas dificuldades em resolver todo o tipo de problemas a nivel da imigração ilegal no nosso País!
Ainda há mais...
O estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna sugere a extinção do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Corpo de Intervenção (CI) da PSP. O GOE é uma unidade de reserva da PSP especializada para intervir em situações de violência declarada e terrorismo. Cabe ao CI acções de manutenção e reposição de ordem pública, combate a situações de violência concertada e colaborar em acções de patrulhamento e com as outras forças policiais. A serem extintos, as atribuições do GOE e do CI passam a ser tarefa da GNR. Para tal, será criada uma Unidade que irá incluir o actual Corpo de Operações Especiais da GNR, o Regimento de Infantaria, a Companhia Cinotécnica da Guarda e o recém-criado Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro, para os fogos florestais.
O pessoal que andou a estudar para subir de cargo nestas instituições, vai ver todo o seu esforço a ir por água abaixo!
De salientar que o Goe foi considerado a nivel Europeu uma das forças especiais mais organizadas e com mais "efeito positivo"!
Se as coisas estão até a correr bem... Mudar para ...?
E este lindo estudo vai custar aos cofres do Estado qualquer coisa como 72.500€...
14 de maio de 2006
Muita razão
"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos."
Provérbio chinês
Provérbio chinês
Para aqueles que me "adoram"...
Fuck You
Call us fearless, call us crazy.
Say what you want, say we're lazy!
Say we're just, the violent type.
Time has come y'know we're not too bright...
We don't care what you say. Fuck you!
Tell your friends we're really sick,
Lie on yer backs an' comin' in trick
This you should know cause you're so cool,
Yer number one, yer nobody's fool.
Fuck you!!!
Step on over baby jump right in.
This is one game that everybody's in.
Don't care where you been, I don't care how you look,
It's all fire now, we're gonna cook.
We don't care what you say. Fuck You!
We don't care what you say, Fuck you!
Overkill
Call us fearless, call us crazy.
Say what you want, say we're lazy!
Say we're just, the violent type.
Time has come y'know we're not too bright...
We don't care what you say. Fuck you!
Tell your friends we're really sick,
Lie on yer backs an' comin' in trick
This you should know cause you're so cool,
Yer number one, yer nobody's fool.
Fuck you!!!
Step on over baby jump right in.
This is one game that everybody's in.
Don't care where you been, I don't care how you look,
It's all fire now, we're gonna cook.
We don't care what you say. Fuck You!
We don't care what you say, Fuck you!
Overkill
A Vida
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo <>,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
13 de maio de 2006
Mudança
Não somos firmes no amor, porque em nada podemos ser constantes: continuamente nos vai mudando o tempo; uma hora de mais é mais em nós uma mudança. A cada passo que damos no decurso da vida, imos nascendo de novo, porque a cada passo imos deixando o que fomos, e começamos a ser outros: cada dia nascemos, porque cada dia mudamos, e quanto mais nascemos desta sorte, tanto mais nos fica perto o fim, que nos espera. A inconstância, que é um acto da alma, ou da vontade, não se faz sem movimento; a natureza não se conserva, e dura, senão porque se muda, e move.
O mundo teve o seu princípio no primeiro impulso, que lhe deu o supremo Artífice; a mesma luz, que é uma bela imagem da Omnipotência, toda se compõe de uma matéria trémula, inconstante, e vária. Tudo vive enfim do movimento; a falta de mudança é o mesmo que falta de vida, e de existência, e assim a firmeza é como um atributo essencial de morte.
Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'
O mundo teve o seu princípio no primeiro impulso, que lhe deu o supremo Artífice; a mesma luz, que é uma bela imagem da Omnipotência, toda se compõe de uma matéria trémula, inconstante, e vária. Tudo vive enfim do movimento; a falta de mudança é o mesmo que falta de vida, e de existência, e assim a firmeza é como um atributo essencial de morte.
Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'
12 de maio de 2006
MANEIRAS DE DESENCORAJAR OS HOMENS
ELE: Posso pagar-lhe uma bebida?
ELA: A bem dizer, prefiro que me dê o dinheiro...
ELE: Viva!! Não nos encontrámos já uma ou duas vezes?
ELA: Só pode ter sido uma. Eu nunca cometo o mesmo erro duas vezes...
ELE: Onde é que foste buscar tanta beleza?
ELA: Devem-me ter dado a sua parte...
ELE: Queres sair comigo no próximo sábado?
ELA: Lamento. Vou estar com dores de cabeça!
ELE: Essa carinha deve dar a volta a muitas cabeças...
ELA: E essa deve dar a volta a muitos estômagos...
ELE: Vá, não sejas tímida. Pede-me para dar uma volta...
ELA: Está bem: vai dar uma volta!
ELE: Acho que eu te podia fazer muito feliz!!
ELA: Como? Vais-te embora?
ELE: Que me dirias se eu te pedisse para casares comigo?
ELA: Nada. Não consigo falar e rir ao mesmo tempo!?
ELE: Podes dar-me o teu nome?
ELA: Porquê? Não te deram já um?
ELE: Por onde tens andado, que só agora te conheci?
ELA: A esconder-me de ti!
ELE: Não nos encontrámos já num lugar qualquer?
ELA: Já. É por isso que nunca mais lá fui.
ELE: Esse lugar está vago?
ELA: Está. E se você se sentar, este também.
ELE: O teu corpo é como um templo...
ELA: Lamento, hoje não há missa.
ELE: Se eu te pudesse ver nua, morria de felicidade!?
ELA: Se eu te visse nu, morria de riso...
ELA: A bem dizer, prefiro que me dê o dinheiro...
ELE: Viva!! Não nos encontrámos já uma ou duas vezes?
ELA: Só pode ter sido uma. Eu nunca cometo o mesmo erro duas vezes...
ELE: Onde é que foste buscar tanta beleza?
ELA: Devem-me ter dado a sua parte...
ELE: Queres sair comigo no próximo sábado?
ELA: Lamento. Vou estar com dores de cabeça!
ELE: Essa carinha deve dar a volta a muitas cabeças...
ELA: E essa deve dar a volta a muitos estômagos...
ELE: Vá, não sejas tímida. Pede-me para dar uma volta...
ELA: Está bem: vai dar uma volta!
ELE: Acho que eu te podia fazer muito feliz!!
ELA: Como? Vais-te embora?
ELE: Que me dirias se eu te pedisse para casares comigo?
ELA: Nada. Não consigo falar e rir ao mesmo tempo!?
ELE: Podes dar-me o teu nome?
ELA: Porquê? Não te deram já um?
ELE: Por onde tens andado, que só agora te conheci?
ELA: A esconder-me de ti!
ELE: Não nos encontrámos já num lugar qualquer?
ELA: Já. É por isso que nunca mais lá fui.
ELE: Esse lugar está vago?
ELA: Está. E se você se sentar, este também.
ELE: O teu corpo é como um templo...
ELA: Lamento, hoje não há missa.
ELE: Se eu te pudesse ver nua, morria de felicidade!?
ELA: Se eu te visse nu, morria de riso...
Perdida (ou não...)
No meio de uma garrafa de whisky, umas minis e mais qualquer coisita... A Louca sou eu, com certeza!
Cheguei mesmo a essa conclusão! Quem se perde por coisas sem importância, não tem amor próprio ou Não tem interesse! E eu não gosto de coisas sem interesse! Perdi-me por algo que não acreditava e que fizeram-me acreditar... Não, não estou perdida! Só preciso de um bocadinho de espaço!
Se
Se podes conservar o teu bom senso e a calma
No mundo a delirar para quem o louco és tu...
Se podes crer em ti com toda a força de alma
Quando ninguém te crê...Se vais faminto e nu,
Trilhando sem revolta um rumo solitário...
Se à torva intolerância, à negra incompreensão,
Tu podes responder subindo o teu calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão...
Se podes dizer bem de quem te calunia...
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor
(Mas sem a afectação de um santo que oficia
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor)...
Se podes esperar sem fatigar a esperança...
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho...
Fazer do pensamento um arco de aliança,
Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho...
Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota, eternos impostores...
Se podes ver o bem oculto em todo o mal
E resignar sorrindo o amor dos teus amores...
Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu jamais lhes deste...
Se podes ver por terra as obras que fizeste,
Vaiadas por malsins, desorientando o povo,
E sem dizeres palavra, e sem um termo agreste,
Voltares ao princípio a construir de novo...
Se puderes obrigar o coração e os músculos
A renovar um esforço há muito vacilante,
Quando no teu corpo, já afogado em crepúsculos,
Só exista a vontade a comandar avante...
Se vivendo entre o povo és virtuoso e nobre...
Se vivendo entre os reis, conservas a humildade...
Se inimigo ou amigo, o poderoso e o pobre
São iguais para ti à luz da eternidade...
Se quem conta contigo encontra mais que a conta...
Se podes empregar os sessenta segundos
Do minuto que passa em obra de tal monta
Que o minute se espraie em séculos fecundos...
Então, á ser sublime, o mundo inteiro é teu!
Já dominaste os reis, os tempos, os espaços!...
Mas, ainda para além, um novo sol rompeu,
Abrindo o infinito ao rumo dos teus passos.
Pairando numa esfera acima deste plano,
Sem receares jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano,
Alegra-te, meu filho, então serás um homem!...
(RUDYARD KIPLING - tradução de Féliz Bermudes)
No mundo a delirar para quem o louco és tu...
Se podes crer em ti com toda a força de alma
Quando ninguém te crê...Se vais faminto e nu,
Trilhando sem revolta um rumo solitário...
Se à torva intolerância, à negra incompreensão,
Tu podes responder subindo o teu calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão...
Se podes dizer bem de quem te calunia...
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor
(Mas sem a afectação de um santo que oficia
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor)...
Se podes esperar sem fatigar a esperança...
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho...
Fazer do pensamento um arco de aliança,
Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho...
Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota, eternos impostores...
Se podes ver o bem oculto em todo o mal
E resignar sorrindo o amor dos teus amores...
Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu jamais lhes deste...
Se podes ver por terra as obras que fizeste,
Vaiadas por malsins, desorientando o povo,
E sem dizeres palavra, e sem um termo agreste,
Voltares ao princípio a construir de novo...
Se puderes obrigar o coração e os músculos
A renovar um esforço há muito vacilante,
Quando no teu corpo, já afogado em crepúsculos,
Só exista a vontade a comandar avante...
Se vivendo entre o povo és virtuoso e nobre...
Se vivendo entre os reis, conservas a humildade...
Se inimigo ou amigo, o poderoso e o pobre
São iguais para ti à luz da eternidade...
Se quem conta contigo encontra mais que a conta...
Se podes empregar os sessenta segundos
Do minuto que passa em obra de tal monta
Que o minute se espraie em séculos fecundos...
Então, á ser sublime, o mundo inteiro é teu!
Já dominaste os reis, os tempos, os espaços!...
Mas, ainda para além, um novo sol rompeu,
Abrindo o infinito ao rumo dos teus passos.
Pairando numa esfera acima deste plano,
Sem receares jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano,
Alegra-te, meu filho, então serás um homem!...
(RUDYARD KIPLING - tradução de Féliz Bermudes)
Trashed, Lost & Strungout (Bye Bye)
Once a day falling on the trail walking blind trade nothing descretion in low,
It's hard to wait taking yourself in honor I should know how low I can go
Before I go high I get very down, and I'll be going after it again and again
You know I cant go the other way without being trashed, lost, and strungout,
When together try something drug and you question me what's to coming out
Before I go high I get very down, and I'll be going after it again and again
Maybe I Should'a (Could'a) trashed my life for this I turn to you.
But today I'm trashed I know I'll be harassed so tell me what the fuck to d
I need to get it to the point where I cannot do nothing
But trying to beat something outa
You let me drown way deep down below for a sleep that'll surely let go,
Until the end I raise and batter around looking at my own reflection forever
I shall kiss you good bye to kill my soul addiction
Before I go high I hit the ground,
The only way I ever get down,
Then with the next you'll tell me where to go,
And after it I'll want more
I need to get it to the point where I cannot do nothing
But trying to beat something outa
You let me drown way deep down below for a sleep that'll surely let go,
Until the end I raise and batter around looking at my own reflection forever
I shall kiss you good bye to kill my soul addiction....
CHILDREN OF BODOM
It's hard to wait taking yourself in honor I should know how low I can go
Before I go high I get very down, and I'll be going after it again and again
You know I cant go the other way without being trashed, lost, and strungout,
When together try something drug and you question me what's to coming out
Before I go high I get very down, and I'll be going after it again and again
Maybe I Should'a (Could'a) trashed my life for this I turn to you.
But today I'm trashed I know I'll be harassed so tell me what the fuck to d
I need to get it to the point where I cannot do nothing
But trying to beat something outa
You let me drown way deep down below for a sleep that'll surely let go,
Until the end I raise and batter around looking at my own reflection forever
I shall kiss you good bye to kill my soul addiction
Before I go high I hit the ground,
The only way I ever get down,
Then with the next you'll tell me where to go,
And after it I'll want more
I need to get it to the point where I cannot do nothing
But trying to beat something outa
You let me drown way deep down below for a sleep that'll surely let go,
Until the end I raise and batter around looking at my own reflection forever
I shall kiss you good bye to kill my soul addiction....
CHILDREN OF BODOM
Forsaken
Now the day has come
We are forsaken this time
We lived our lives
In our paradise
As Gods we shaped the world around
No borderlines
We stayed behind
No boundaries is something fragile
Well we thought we were gaining
We turned back the time
It still slips away
Our time has run out
Our future has died
There's no more escape
Now the day has come
We are forsaken
There's no time any more
Life will pass us by
We are forsaken
We're the last of our kind
The sacrifice
Was much to hide
Our grief just made us all go on
We try to hide what we fear inside
Today is the end of tomorrow
As the sea started rise
And the land that we conquered
It just washed away
We all have tried
To turn back the time
It was all in vain
Now the day has come
We are forsakenT
here's no time any more
Life will pass us by
We are forsaken
Only rules stay below
(Een hoop gebrabbel)
Now the day has come
We are forsaken this time
Now the day has come
We are forsaken
There's no time any more
Now the day has come,
The day has come
Within Temptation
We are forsaken this time
We lived our lives
In our paradise
As Gods we shaped the world around
No borderlines
We stayed behind
No boundaries is something fragile
Well we thought we were gaining
We turned back the time
It still slips away
Our time has run out
Our future has died
There's no more escape
Now the day has come
We are forsaken
There's no time any more
Life will pass us by
We are forsaken
We're the last of our kind
The sacrifice
Was much to hide
Our grief just made us all go on
We try to hide what we fear inside
Today is the end of tomorrow
As the sea started rise
And the land that we conquered
It just washed away
We all have tried
To turn back the time
It was all in vain
Now the day has come
We are forsakenT
here's no time any more
Life will pass us by
We are forsaken
Only rules stay below
(Een hoop gebrabbel)
Now the day has come
We are forsaken this time
Now the day has come
We are forsaken
There's no time any more
Now the day has come,
The day has come
Within Temptation
11 de maio de 2006
Anedota - Um advogado Lisboeta no Alentejo
Um advogado todo benzoca, de Cascais, vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
-"Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo."
O velhote responde:
-"Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar."
O advogado, indignado:
-"Eu sou um dos melhores advogados de Portugal!
Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!"
O lavrador sorriu e disse:
-"O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo!
Nós aqui temos o Código Napoleónico!
Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés.
Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me dois pontapés; e assim consecutivamente até um de nós desistir!"
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe
uma carga de porrada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado. O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado,
que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com
que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do Advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
-"Bora, velhote! Agora é a minha vez!"
O lavrador sorriu e disse:
-"Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!"
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
-"Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo."
O velhote responde:
-"Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar."
O advogado, indignado:
-"Eu sou um dos melhores advogados de Portugal!
Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!"
O lavrador sorriu e disse:
-"O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo!
Nós aqui temos o Código Napoleónico!
Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés.
Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me dois pontapés; e assim consecutivamente até um de nós desistir!"
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe
uma carga de porrada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado. O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado,
que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com
que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do Advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
-"Bora, velhote! Agora é a minha vez!"
O lavrador sorriu e disse:
-"Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!"
Pensamento do dia - Enviado pela Angela
“O amor é como a relva: tu semeias e ela cresce... depois passa uma vaca e come-a...”
Que dia!
Depois de um dia o qual fiquei sem turbo na carrinha na A8, ainda por cima longe como a m...! ter vindo de reboque para Lisboa, ainda continuo com um sorriso do tamanho do mundo! Como é bom viver alheia a tudo o resto!
10 de maio de 2006
Para quem está preso ao passado
Estudemos as coisas que já não existem. É necessário conhecê-las, ainda que não seja senão para as evitar. As contrafacções do passado tomam nomes falsos e gostam de chamar-se o futuro. Esta alma do outro mundo, o passado, é atreita a falsificar o seu passaporte. Precatemo-nos contra o laço, desconfiemos dela. O passado tem um rosto, que é a superstição, e uma máscara, que é a hipocrisia. Denunciemos-lhe o rosto e arranquemos-lhe a máscara.
Victor Hugo, in 'Os Miseráveis'
Victor Hugo, in 'Os Miseráveis'
Deixei
de te cobrar coisas que quando prometes já não estás em estado para cumprir... ou não te lembras!
9 de maio de 2006
Não resisti Célia!
Frase do dia
"Enquanto o meu patrão fizer de conta que eu ganho muito, eu faço de conta que trabalho muito . . . . . Hi hi ".
"Enquanto o meu patrão fizer de conta que eu ganho muito, eu faço de conta que trabalho muito . . . . . Hi hi ".
Lutar
Caminha placidamente entre o ruído e a pressa. Lembra-te de que a paz pode residir no silêncio.
Sem renunciares a ti mesmo, esforça-te por seres amigo de todos.
Diz a tua verdade quietamente, claramente.
Escuta os outros, ainda que sejam torpes e ignorantes; cada um deles tem também uma vida que contar.
Evita os ruidosos e os agressivos, porque eles denigrem o espírito.
Se te comparares com os outros, podes converter-te num homem vão e amargurado: sempre haverá perto de ti alguém melhor ou pior do que tu.
Alegra-te tanto com as tuas realizações como com os teus projectos.
Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde; pois é o tesouro da tua vida.
Sê prudente nos teus negócios, porque no mundo abundam pessoas sem escrúpulos.
Mas que esta convicção não te impeça de reconhecer a virtude; há muitas pessoas que lutam por ideais formosos e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo.
Sê tu mesmo. Sobretudo, não pretendas dissimular as tuas inclinações. Não sejas cínico no amor, porque quando aparecem a aridez e o desencanto no rosto, isso converte-se em algo tão perene como a erva.
Aceita com serenidade o cortejo dos anos, e renuncia sem reservas aos dons da juventude.
Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas.
Mas não inventes falsos infortúnios.
Muitas vezes o medo é resultado da fadiga e da solidão.
Sem esqueceres uma justa disciplina, sê benigno para ti mesmo. Não és mais do que uma criatura no universo, mas não és menos que as árvores ou as estrelas: tens direito a estar aqui.(...)Entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida.
Apesar das tuas falsidades, das tuas lutas penosas e dos sonhos arruinados, a Terra continua a ser bela.Sê cuidadoso.Luta por seres feliz.
(Inscrição datada do ano de 1692. Foi encontrada numa sepultura, na velha igreja de S. Paulo de Baltimore - hoje já não se pensa que seja esta a origem, mas assim é mais bonito...)
Sem renunciares a ti mesmo, esforça-te por seres amigo de todos.
Diz a tua verdade quietamente, claramente.
Escuta os outros, ainda que sejam torpes e ignorantes; cada um deles tem também uma vida que contar.
Evita os ruidosos e os agressivos, porque eles denigrem o espírito.
Se te comparares com os outros, podes converter-te num homem vão e amargurado: sempre haverá perto de ti alguém melhor ou pior do que tu.
Alegra-te tanto com as tuas realizações como com os teus projectos.
Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde; pois é o tesouro da tua vida.
Sê prudente nos teus negócios, porque no mundo abundam pessoas sem escrúpulos.
Mas que esta convicção não te impeça de reconhecer a virtude; há muitas pessoas que lutam por ideais formosos e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo.
Sê tu mesmo. Sobretudo, não pretendas dissimular as tuas inclinações. Não sejas cínico no amor, porque quando aparecem a aridez e o desencanto no rosto, isso converte-se em algo tão perene como a erva.
Aceita com serenidade o cortejo dos anos, e renuncia sem reservas aos dons da juventude.
Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas.
Mas não inventes falsos infortúnios.
Muitas vezes o medo é resultado da fadiga e da solidão.
Sem esqueceres uma justa disciplina, sê benigno para ti mesmo. Não és mais do que uma criatura no universo, mas não és menos que as árvores ou as estrelas: tens direito a estar aqui.(...)Entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida.
Apesar das tuas falsidades, das tuas lutas penosas e dos sonhos arruinados, a Terra continua a ser bela.Sê cuidadoso.Luta por seres feliz.
(Inscrição datada do ano de 1692. Foi encontrada numa sepultura, na velha igreja de S. Paulo de Baltimore - hoje já não se pensa que seja esta a origem, mas assim é mais bonito...)
8 de maio de 2006
Inveja
Os Homens podem suportar ouvir os outros a serem elogiados, enquanto se puderem convencer a si próprios da sua capacidade de igualar as acções elogiadas; quando se passa este ponto, chega a inveja, e com ela a incredulidade.
Frieda Lawrence - " The First Lady Chaterley "
Frieda Lawrence - " The First Lady Chaterley "
É triste...
ter razão! Como eu não queria tê-la... acreditem... Muito triste! Agora só tenho que saltar fora! é o melhor... para não me queimar... Para não ficar pior do que estou! Deixei de ter forças para remar contra a corrente! Agora depois disto só penso, para quê me serve ter tanta razão? Só quis ter a certeza, agora tenho mas não tenho a coragem, nem os tomates para...
Lamento!
Lamento!
7 de maio de 2006
Budismo - Uma breve história
Na India
Quando a "Luz da Ásia" surgiu brilhantemente na Índia Central, foi assinalado um dos maiores acontecimentos que marcaram época na história espiritual da humanidade; ou em outras palavras, quando a Fonte da Grande Sabedoria e Compaixão aí se transbordou, enriqueceu a mente humana, através dos séculos, até os dias atuais. O Buda Gautama mais tarde conhecido como Sakyamuni ou o "Sábio do clã Sakya" pelos adeptos budistas, abandonou o aconchego do lar, tornou-se um monge mendicante e dirigiu-se rumo ao sul, até Magadha, onde, presumivelmente, nos meados do século V a.C., estando em meditação sob a árvore BO (Bodhi-Ficus Religiosa), alcançou a Iluminação. A partir desse momento, começou Sua árdua e difícil missão, continuando-a, incansavelmente, no decorrer de longos quarenta e cinco anos, até a Sua "Grande Morte", com a qual entrou no Nirvana, pregando a Sabedoria e Compaixão. Após a sua morte, muitos e grandes templos budistas continuaram a aparecer nos reinos e em várias tribos da Índia Central. Durante o reinado do Rei Asoka (268-232 a.C.), o terceiro governante do Reino de Mauria, o ensinamento de Buda Gautama disseminou-se por toda a Índia, chegando mesmo a se propagar para além das fronteiras do país. O reino Mauria foi o primeiro estado monárquico a se consolidar na Índia. Este reino, no tempo de seu primeiro governador, Candragupta (316-293 a.C. aproximadamente) já ocupava um vasto domínio, que se limitava com as montanhas do Himalaia, ao norte; ao leste, com o golfo de Bengala; a oeste, com as montanhas Hindu kush; e ao sul, com as montanhas Vindhya. O Rei Asoka expandiu, posteriormente, este domínio até o Planalto do Deccan, conquistando o reino de Kalinga e de outros. Este rei era tido como muito furioso por natureza e era chamado de Candasoka (o Furioso Asoka) pelo povo; mas seu caráter mudou completamente e ele se tornou um sincero devoto do ensinamento da Sabedoria e Compaixão, após testemunhar as desastrosas devastações causadas pela guerra, na qual Kalinga foi conquistado. Após este episódio, ele fez muitas coisas como crente budista, entre os quais se destacam dois empreendimentos dignos de nota. O primeiro foi o "édito de Asoka", ou os princípios administrativos, baseados no ensinamento budista, gravados em pilares de pedra ou em rochas polidas, que ele colocou em numerosos lugares, disseminando assim o ensinamento de Buda. Em segundo lugar, ele enviou missões para todos os lugares, para além do seu reino até outros países, para que levassem o ensinamento da Sabedoria e Compaixão. Especialmente notável é o fato de que algumas dessas missões foram atingir lugares como a Síria, Egito, Quirene, Macedônia e Épiro, disseminando o budismo no mundo ocidental. Além disso, Mahendra, o embaixador enviado a Tamraparni ou Ceilão, foi bem sucedido ao "estabelecer o maravilhoso ensinamento nesta bela e tranqüila Lankadvip (Ceilão), iniciando, assim, a propagação do budismo em direção sul da ilha.
A Aurora do Budismo Mahayana
Referindo-se aos primórdios do Budismo, os budistas de anos posteriores costumam mencionar o "Movimento Oriental do Budismo", mas a face do Budismo esteve, durante muitos séculos antes de Cristo, evidentemente voltada para o ocidente. Foi apenas um pouco antes ou depois do início da Era Cristã que esta face do Budismo começou a se voltar para o oriente. Entretanto, antes de falarmos sobre este assunto, devemos falar sobre a grande mudança que ocorria no Budismo. Esta mudança nada mais é do que a "Nova Onda", conhecida como o Budismo Mahayana ou o Grande Veículo do Budismo, que começava a se arraigar e a aparecer como notável elemento no ensino da época. Quando, como e por quem esta "Nova Onda" foi iniciada? Ninguém ainda pode dar uma resposta definitiva a estas questões. Quanto a isso, apenas podemos dizer que: primeiro, esta tendência deve ter surgido no seio da escola Mahasanghika, e trazida à luz pela maioria dos sacerdotes progressistas da época; segundo, o fato é que já havia alguns fragmentos importantes das escrituras mahayanas, durante o período que vai desde o primeiro ou segundo século a.C. até o primeiro século da Era Cristã. E quando o magnífico pensamento de Nagarjuna, endossado pelas escrituras mahayanas, desenvolveu-se, o Budismo mahayana apresentou-se vigorosamente no primeiro plano do palco da história religiosa. O papel desempenhado pelo Budismo mahayana foi muito grande e significativo na longa história do Budismo. Assim, o Budismo na China e no Japão desenvolveu-se, sofrendo nítidas influências da doutrina mahayana. Isto não parecerá estranho, pois já se desenvolvia um novo ideal para a salvação das massas, considerando os novos santos como Bodhisattvas para pôr em prática este ideal; e, para ratificar isso, os resultados intelectuais nos domínios metafísicos e psicológicos, trazidos pelos pensadores mahayanistas, foram realmente magníficos. Desta maneira, embora de um lado estivesse relacionado à doutrina de Buda Gautama, por outro, muitos novos aspectos da Sabedoria e Compaixão lhe foram acrescentados. Com estes acréscimos, o Budismo cresceu em ardor e energia e chegou a enriquecer os países do leste, como as impetuosas correntes de um grande rio.
Quando a "Luz da Ásia" surgiu brilhantemente na Índia Central, foi assinalado um dos maiores acontecimentos que marcaram época na história espiritual da humanidade; ou em outras palavras, quando a Fonte da Grande Sabedoria e Compaixão aí se transbordou, enriqueceu a mente humana, através dos séculos, até os dias atuais. O Buda Gautama mais tarde conhecido como Sakyamuni ou o "Sábio do clã Sakya" pelos adeptos budistas, abandonou o aconchego do lar, tornou-se um monge mendicante e dirigiu-se rumo ao sul, até Magadha, onde, presumivelmente, nos meados do século V a.C., estando em meditação sob a árvore BO (Bodhi-Ficus Religiosa), alcançou a Iluminação. A partir desse momento, começou Sua árdua e difícil missão, continuando-a, incansavelmente, no decorrer de longos quarenta e cinco anos, até a Sua "Grande Morte", com a qual entrou no Nirvana, pregando a Sabedoria e Compaixão. Após a sua morte, muitos e grandes templos budistas continuaram a aparecer nos reinos e em várias tribos da Índia Central. Durante o reinado do Rei Asoka (268-232 a.C.), o terceiro governante do Reino de Mauria, o ensinamento de Buda Gautama disseminou-se por toda a Índia, chegando mesmo a se propagar para além das fronteiras do país. O reino Mauria foi o primeiro estado monárquico a se consolidar na Índia. Este reino, no tempo de seu primeiro governador, Candragupta (316-293 a.C. aproximadamente) já ocupava um vasto domínio, que se limitava com as montanhas do Himalaia, ao norte; ao leste, com o golfo de Bengala; a oeste, com as montanhas Hindu kush; e ao sul, com as montanhas Vindhya. O Rei Asoka expandiu, posteriormente, este domínio até o Planalto do Deccan, conquistando o reino de Kalinga e de outros. Este rei era tido como muito furioso por natureza e era chamado de Candasoka (o Furioso Asoka) pelo povo; mas seu caráter mudou completamente e ele se tornou um sincero devoto do ensinamento da Sabedoria e Compaixão, após testemunhar as desastrosas devastações causadas pela guerra, na qual Kalinga foi conquistado. Após este episódio, ele fez muitas coisas como crente budista, entre os quais se destacam dois empreendimentos dignos de nota. O primeiro foi o "édito de Asoka", ou os princípios administrativos, baseados no ensinamento budista, gravados em pilares de pedra ou em rochas polidas, que ele colocou em numerosos lugares, disseminando assim o ensinamento de Buda. Em segundo lugar, ele enviou missões para todos os lugares, para além do seu reino até outros países, para que levassem o ensinamento da Sabedoria e Compaixão. Especialmente notável é o fato de que algumas dessas missões foram atingir lugares como a Síria, Egito, Quirene, Macedônia e Épiro, disseminando o budismo no mundo ocidental. Além disso, Mahendra, o embaixador enviado a Tamraparni ou Ceilão, foi bem sucedido ao "estabelecer o maravilhoso ensinamento nesta bela e tranqüila Lankadvip (Ceilão), iniciando, assim, a propagação do budismo em direção sul da ilha.
A Aurora do Budismo Mahayana
Referindo-se aos primórdios do Budismo, os budistas de anos posteriores costumam mencionar o "Movimento Oriental do Budismo", mas a face do Budismo esteve, durante muitos séculos antes de Cristo, evidentemente voltada para o ocidente. Foi apenas um pouco antes ou depois do início da Era Cristã que esta face do Budismo começou a se voltar para o oriente. Entretanto, antes de falarmos sobre este assunto, devemos falar sobre a grande mudança que ocorria no Budismo. Esta mudança nada mais é do que a "Nova Onda", conhecida como o Budismo Mahayana ou o Grande Veículo do Budismo, que começava a se arraigar e a aparecer como notável elemento no ensino da época. Quando, como e por quem esta "Nova Onda" foi iniciada? Ninguém ainda pode dar uma resposta definitiva a estas questões. Quanto a isso, apenas podemos dizer que: primeiro, esta tendência deve ter surgido no seio da escola Mahasanghika, e trazida à luz pela maioria dos sacerdotes progressistas da época; segundo, o fato é que já havia alguns fragmentos importantes das escrituras mahayanas, durante o período que vai desde o primeiro ou segundo século a.C. até o primeiro século da Era Cristã. E quando o magnífico pensamento de Nagarjuna, endossado pelas escrituras mahayanas, desenvolveu-se, o Budismo mahayana apresentou-se vigorosamente no primeiro plano do palco da história religiosa. O papel desempenhado pelo Budismo mahayana foi muito grande e significativo na longa história do Budismo. Assim, o Budismo na China e no Japão desenvolveu-se, sofrendo nítidas influências da doutrina mahayana. Isto não parecerá estranho, pois já se desenvolvia um novo ideal para a salvação das massas, considerando os novos santos como Bodhisattvas para pôr em prática este ideal; e, para ratificar isso, os resultados intelectuais nos domínios metafísicos e psicológicos, trazidos pelos pensadores mahayanistas, foram realmente magníficos. Desta maneira, embora de um lado estivesse relacionado à doutrina de Buda Gautama, por outro, muitos novos aspectos da Sabedoria e Compaixão lhe foram acrescentados. Com estes acréscimos, o Budismo cresceu em ardor e energia e chegou a enriquecer os países do leste, como as impetuosas correntes de um grande rio.
6 de maio de 2006
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigosE
tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
(Sophia de Mello Breyner)
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigosE
tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
(Sophia de Mello Breyner)
Está mais que provado que isso não me serve de nada
"Mereces o mundo"
"És uma Mulher com M grande"
"És uma grande mulher"
"És espectacular"
etc...
"És uma Mulher com M grande"
"És uma grande mulher"
"És espectacular"
etc...
Fora de Moda
É pior cometer uma injustiça do que sofrê-la, porque quem a comete transforma-se num injusto e quem a sofre não. Julgo ter visto a frase anterior atribuída a Sócrates. Mas muitas outras pessoas disseram coisas semelhantes ou experimentaram isto nas suas vidas. E é também esta, talvez, a nossa experiência.
Ao fazermos o mal, fazemos mal, em primeiro lugar, a nós mesmos. Aquilo que resulta desses actos é uma ferida noutras pessoas - se o mal que cometemos foi directamente contra alguém - e uma outra ferida, que permanece dentro de nós sob várias formas. Esta última é certamente ainda mais dramática do que a primeira. É uma espécie de terrível doença interior.
Existe o remorso. O desconforto de estarmos a sós connosco mesmos. Existe a angústia. E o desejo impossível de esquecermos. Existe a vontade louca de estarmos entretidos, a fuga à solidão e ao silêncio. A tentativa inútil de encontrarmos uma maneira de justificarmos perante nós mesmos os nossos actos. Existe o álcool... e a droga. E o medo.
E, algumas vezes, o suicídio.
A felicidade deixa de estar presente.
Só muito remotamente a felicidade tem relação com conforto material, dinheiro, prazer, desejos satisfeitos. Resulta da fidelidade esforçada àquilo que a nossa consciência nos dita. É o fruto sem preço de um comportamento correcto.
Consciência é o nome que damos à nossa inteligência quando - à maneira de um juiz - julga os nossos actos, realizados ou previstos, de acordo com um critério de bem e mal. Avisa-nos, censura-nos, mostra-se agradada.
Porque existem o bem e o mal, o certo e o errado. A verdade é que - quer queiramos quer não - chegamos ao mundo com umas regras de funcionamento. E a consciência é uma prova disso. Somos como as máquinas que construímos: se enchermos com gasóleo o depósito de um automóvel que gasta gasolina, teremos problemas; a máquina de lavar não se move se não estiver ligada à corrente eléctrica.
A felicidade depende dessas regras de comportamento que trazemos gravadas em nós e não podemos alterar. Uma mentira que dissemos feriu-nos. E uma calúnia, e um roubo, e um atentado contra a família. E por aí fora.
Que fazer quando a consciência não se cala, quando já não suportamos mais uma certa podridão que sentimos cá dentro, quando todos os argumentos que desenhámos já não nos dão sossego, quando nos assalta uma amargura infinita e vemos em nós um monstro?
Chega um momento em que sentimos necessidade de um banho interior que nos limpe, de um fogo que nos purifique. Que fazer? Existirá uma coisa assim, capaz de tocar o intocável? Haverá uma solução que impeça o desespero? Existirá qualquer coisa que torne possível começar realmente uma vida nova? Pode-se voltar a ser criança, ter de novo os olhos limpos?
Não descobri outra coisa senão aquilo a que os cristãos chamam o sacramento da Confissão. É possível encontrá-lo num canto sombrio de alguma velha igreja, junto de um padre. Muitas pessoas o têm utilizado, sentindo-se depois puras como crianças e alegres como pássaros.
Talvez possamos experimentá-lo. Claro que tem as suas próprias regras - que não são difíceis de aprender - e que teremos de estar dispostos a uma humilhação e a que nos doa. Mas isso é o que se espera de um fogo purificador.
A Confissão está fora de moda. Tão fora de moda como a felicidade... o que pode querer dizer alguma coisa.
Paulo Geraldo
Ao fazermos o mal, fazemos mal, em primeiro lugar, a nós mesmos. Aquilo que resulta desses actos é uma ferida noutras pessoas - se o mal que cometemos foi directamente contra alguém - e uma outra ferida, que permanece dentro de nós sob várias formas. Esta última é certamente ainda mais dramática do que a primeira. É uma espécie de terrível doença interior.
Existe o remorso. O desconforto de estarmos a sós connosco mesmos. Existe a angústia. E o desejo impossível de esquecermos. Existe a vontade louca de estarmos entretidos, a fuga à solidão e ao silêncio. A tentativa inútil de encontrarmos uma maneira de justificarmos perante nós mesmos os nossos actos. Existe o álcool... e a droga. E o medo.
E, algumas vezes, o suicídio.
A felicidade deixa de estar presente.
Só muito remotamente a felicidade tem relação com conforto material, dinheiro, prazer, desejos satisfeitos. Resulta da fidelidade esforçada àquilo que a nossa consciência nos dita. É o fruto sem preço de um comportamento correcto.
Consciência é o nome que damos à nossa inteligência quando - à maneira de um juiz - julga os nossos actos, realizados ou previstos, de acordo com um critério de bem e mal. Avisa-nos, censura-nos, mostra-se agradada.
Porque existem o bem e o mal, o certo e o errado. A verdade é que - quer queiramos quer não - chegamos ao mundo com umas regras de funcionamento. E a consciência é uma prova disso. Somos como as máquinas que construímos: se enchermos com gasóleo o depósito de um automóvel que gasta gasolina, teremos problemas; a máquina de lavar não se move se não estiver ligada à corrente eléctrica.
A felicidade depende dessas regras de comportamento que trazemos gravadas em nós e não podemos alterar. Uma mentira que dissemos feriu-nos. E uma calúnia, e um roubo, e um atentado contra a família. E por aí fora.
Que fazer quando a consciência não se cala, quando já não suportamos mais uma certa podridão que sentimos cá dentro, quando todos os argumentos que desenhámos já não nos dão sossego, quando nos assalta uma amargura infinita e vemos em nós um monstro?
Chega um momento em que sentimos necessidade de um banho interior que nos limpe, de um fogo que nos purifique. Que fazer? Existirá uma coisa assim, capaz de tocar o intocável? Haverá uma solução que impeça o desespero? Existirá qualquer coisa que torne possível começar realmente uma vida nova? Pode-se voltar a ser criança, ter de novo os olhos limpos?
Não descobri outra coisa senão aquilo a que os cristãos chamam o sacramento da Confissão. É possível encontrá-lo num canto sombrio de alguma velha igreja, junto de um padre. Muitas pessoas o têm utilizado, sentindo-se depois puras como crianças e alegres como pássaros.
Talvez possamos experimentá-lo. Claro que tem as suas próprias regras - que não são difíceis de aprender - e que teremos de estar dispostos a uma humilhação e a que nos doa. Mas isso é o que se espera de um fogo purificador.
A Confissão está fora de moda. Tão fora de moda como a felicidade... o que pode querer dizer alguma coisa.
Paulo Geraldo
5 de maio de 2006
No fundo...
É tudo uma questão de subtileza... Manda-se o isco... e alguém apanhou!Afinal sempre há uma falha na inteligência de cada um... Vou aprofundar o caso! um dia destes talvez...ou não!
A Nossa Verdade
Retirei este post, porque vi que alguém que não tem nada a ver comigo tinha igual! Para ninguém pensar que eu queria ser como essa pessoa... Com o meu respeito às obras de Franz Kafka, fica para a próxima
4 de maio de 2006
O tempo que nos resta
De súbito sabemos que é já tarde.
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas
e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos.
Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos.
De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos.
A solidão deixou de ser um nome apenas.
Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói.
Dói tanto!
E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor,
e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.
Temos de ter, necessariamente, uma alma.
Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?
Rimos e sabemos que não é verdade.
Falamos e sabemos que não somos nós quem fala.
Já não acreditamos naquilo que todos dizem.
Os jornais caem-nos das mãos.
Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos.
Como os outros.
Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente.
Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco.
Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante
onde temos uma herança de nobreza a receber.
O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa.
Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.
E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado.
Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído,
uma vontade grande de não mais ter medo,
o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda.
E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos,
de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos.
E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos.
As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo.
Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.
E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas
que fizemos e tínhamos tentado esquecer.
São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras,
que se agitam numa dança animalesca.
Não as queremos, mas estão cá dentro.
São obra nossa.
Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece,
mas sabemos que também isso é um ponto da viagem
e que não nos podemos deter aí.
Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas.
Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início.
Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate.
Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir...
Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons.
De complicar a vida.
De dar até que comece a doer-nos.
E, depois, continuar até que doa mais.
Até que doa tudo.
Não queremos perder nem mais uma gota de alegria,
nem mais um fio de sol na alma,
nem mais um instante do tempo que nos resta.
Paulo Geraldo
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas
e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos.
Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos.
De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos.
A solidão deixou de ser um nome apenas.
Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói.
Dói tanto!
E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor,
e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.
Temos de ter, necessariamente, uma alma.
Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?
Rimos e sabemos que não é verdade.
Falamos e sabemos que não somos nós quem fala.
Já não acreditamos naquilo que todos dizem.
Os jornais caem-nos das mãos.
Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos.
Como os outros.
Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente.
Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco.
Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante
onde temos uma herança de nobreza a receber.
O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa.
Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.
E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado.
Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído,
uma vontade grande de não mais ter medo,
o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda.
E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos,
de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos.
E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos.
As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo.
Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.
E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas
que fizemos e tínhamos tentado esquecer.
São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras,
que se agitam numa dança animalesca.
Não as queremos, mas estão cá dentro.
São obra nossa.
Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece,
mas sabemos que também isso é um ponto da viagem
e que não nos podemos deter aí.
Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas.
Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início.
Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate.
Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir...
Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons.
De complicar a vida.
De dar até que comece a doer-nos.
E, depois, continuar até que doa mais.
Até que doa tudo.
Não queremos perder nem mais uma gota de alegria,
nem mais um fio de sol na alma,
nem mais um instante do tempo que nos resta.
Paulo Geraldo
3 de maio de 2006
A Razão!
Pois é! Aquela história do raramente erro está a fazer-me uma pessoa insuportável!!! Ah pois é!
Pois... pelo que eu tou a ver vou rir-me à conta de 2 ou 3 otários que se vão queimando na própria fogueira... é a melhor atitude! E assim continuo a ter razão! :)
Pois... pelo que eu tou a ver vou rir-me à conta de 2 ou 3 otários que se vão queimando na própria fogueira... é a melhor atitude! E assim continuo a ter razão! :)
Cair
"Ai de mim!", disse o rato, "o mundo vai ficando dia a dia mais estreito".
"Outrora, tão grande era que ganhei medo e corri, corri até que finalmente fiquei contente por ver aparecerem muros de ambos os lados do horizonte, mas estes altos muros correm tão rapidamente um ao encontro do outro que eis-me já no fim do percurso, vendo ao fundo a ratoeira em que irei cair".
"Mas o que tens a fazer é mudar de direção", disse o gato, devorando-o.
Franz Kafka
"Outrora, tão grande era que ganhei medo e corri, corri até que finalmente fiquei contente por ver aparecerem muros de ambos os lados do horizonte, mas estes altos muros correm tão rapidamente um ao encontro do outro que eis-me já no fim do percurso, vendo ao fundo a ratoeira em que irei cair".
"Mas o que tens a fazer é mudar de direção", disse o gato, devorando-o.
Franz Kafka
Pensamentos- O ERRO
Os homens enganam-se com maior frequência por serem demasiado espertos do que por serem bons em demasia. (Bernard Shaw)
O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro. (Hebbard)
A vergonha de confessar o primeiro erro leva a cometer muitos outros. (Jean de la Fontaine)
Todos os homens podem cair num erro, mas só os idiotas perseveram nele.(Cícero)
O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro. (Hebbard)
A vergonha de confessar o primeiro erro leva a cometer muitos outros. (Jean de la Fontaine)
Todos os homens podem cair num erro, mas só os idiotas perseveram nele.(Cícero)
Quem decide pode errar, quem não decide já errou. (Autor desconhecido)
2 de maio de 2006
Será que é pedir muito?
Para deixarem o meu telefone sem tocar um bocadinho? Para me deixarem curtir o meu 1º dia de trabalho depois de um fim de semana calmo, sem stresses? Para conseguir estar quase toda a manhã enfiada na Pneuvita a mudar os sapatos à carrinha a ler todos os jornais desportivos de há décadas (o Airton Senna ainda era vivo, boa?)? Porra!É possivel? ou nem por isso?!?
O meu signo Chinês...
Senhor dos refúgios; prudente.A principal característica de Lebre é ser discreto. Não gosta de grandes alardes, prefere ambientes calmos e pouco conflituosos.Tem uma personalidade muito controlada, não deixa transparecer emoções e prefere o diálogo para resolver conflitos. Talvez por isso a diplomacia é um dos pontos fortes da Lebre.
É também muito sensível e com bom gosto; não raras vezes tem até alma artística. É cuidadosa no amor, porque tenta evitar o sofrimento. Tem lágrima fácil e um coração de manteiga.
(Não sei se é bom ou mau!)
Amizade
És meu amigo apoio-te a 200%!
Se voltares a cair eu estou cá para te ajudar a levantar...
Terás o meu ombro para chorar, se precisares!
Estou longe, mas se for preciso estarei perto!
Estarei cá sempre! :)
Se voltares a cair eu estou cá para te ajudar a levantar...
Terás o meu ombro para chorar, se precisares!
Estou longe, mas se for preciso estarei perto!
Estarei cá sempre! :)
1 de maio de 2006
Se tanto me dói
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem
Sophia de Mello Breyner Andresen
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem
Sophia de Mello Breyner Andresen
Foi...
Um bom fim de semana, deu para descansar muito... deu para pensar nos meus novos projectos... A Arrifana tem o seu encanto!... Muito bom, mesmo! Sem quaisquer stresses... Muito calmo! Gostei!
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